Em meio a um temor
constante com a Guerra Fria e com a carreira dos Beatles começando a deslanchar
no começo da década de 60, o destaque estava em um objeto de plástico de apenas
10cm x 7cm, a fita cassete.
Uma das maiores
revoluções da indústria fonográfica de todos os tempos, seu conceito surgiu na
década de 30, mas em 1963 foi quando a Philips lançou oficialmente, em um
programa de rádio da Alemanha, as fitas portáteis que se destacavam por poderem
ser apagadas e regravadas quantas vezes fosse necessário.
Com o sucesso, não
demorou para executivos perceberem seu potencial e começaram uma produção em
massa, primeiramente com o selo inglês Mercury Records. "Não há queda nas
vendas de fitas cassete em nenhuma época do ano, ao contrário do que ocorre com
os LPs", escreveu o gerente de produtos da Mercury em 1968.
17 anos após seu
lançamento, em 1980, a fita se tornou ainda mais popular por conta do
lançamento do walkman, tocador de fitas portátil que reproduzia com melhor
qualidade. Foi nesse ano que, pela primeira vez, as vendas de fitas
ultrapassaram as de discos em vinil. As pessoas agora podiam ouvir música onde
quisessem e quando quisessem.
Na década de 90,
porém, começou uma nova revolução fonográfica. Leve, prático e com qualidade
sonora muito maior, o CD praticamente acabou com as fitas, levando-as, em 2001,
representar apenas 4% dos álbuns vendidos ao redor do mundo, sobrevivendo
apenas por conta dos rádios de carros e da possibilidade de regravação. Em 2003
a maioria das gravadoras abandonou de vez o objeto plástico retangular,
deixando-o virar objeto de colecionador, charmoso, nostálgico e cult.
Curiosidades!
- a cantora Madonna, um dos maiores nomes da música pop, não aderiu aos CDs ou iPod e ainda usa fita cassete para fazer seus exercícios vocais.
- a artista americana Erika Iris Simmons, com o abandono das fitas, começou a utilizá-las em sua arte, fazendo delas grandes nomes da música.
Fontes: Virgula e Whiplash
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