quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tocando desde os 12 anos, DJ Cayke começou ganhando R$50 e hoje já tem mais de R$17 mil em equipamentos de som e iluminação

      Cayke Lara começou a investir em sua carreira de DJ com apenas 12 anos, ganhando R$50 por festa e com equipamentos completamente improvisados. Hoje, com 18 anos, já tocou em diversas festas e casas de São Paulo, incluindo uma com o MC Guime, e já adquiriu mais de R$17 mil em som e iluminação. Em entrevista ele conta como é trabalhar animando a noite de jovens.


        Cayke, como você começou a trabalhar como DJ? 
   Eu tinha 12 anos quando, na escola, decidimos fazer uma festa para os mais chegados. Vendemos ingressos e teríamos que nos virar para comprar salgados, bebidas e arrumar o som. Foi aí que tudo começou: liguei 2 DVDs e um divisor, peguei um som que tinha em casa e comandei a festa, meio improvisado, mas depois, aos poucos, as coisas foram melhorando. Eu e um amigo começamos a fazer algumas festas e ganhávamos cerca de R$50 por festa, levando só equipamentos improvisados. De R$50 em R$50, conseguimos comprar nossos primeiros equipamentos profissionais e hoje, já trabalhando sozinho, adquiri mais de R$17 mil em equipamentos de som e iluminação.

    Trabalhar na noite é o sonho de muita gente que curte balada. Como você se sente, acaba aproveitando as festas também enquanto toca? 
      Com certeza, dizem que você deve trabalhar com algo que goste, e eu gosto muito de festas, tenho certeza que na maior parte eu acabo aproveitando e me divertindo mais do que os próprios convidados. 

   Qual a sensação ao saber que será o responsável por animar o público de uma festa? Muita responsabilidade? 
     Com certeza, costumo identificar qual tipo de publico que estarei trabalhando naquele evento, para que eu possa preparar um set com músicas que imagino que possam agradá-los. A minha maior satisfação é ouvir elogios do meu repertório e ver que todos gostaram do meu trabalho, isso vale mais do que o cachê que irei receber naquela noite.
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       Ultimamente o funk ostentação cresceu muito na noite, principalmente em São Paulo. Você acha que esse crescimento faz com que a música eletrônica na balada perca seu destaque? 
   Acho que tudo varia de público para público.Algumas casas noturnas jamais irão contratar um MC de funk ostentação para cantar, pois tem um público já voltado para música eletrônica, mas uma coisa que não podemos negar é que o funk tem crescido muito nos últimos anos e que, analisando de uma forma geral, no Brasil, o funk têm ganhado um maior destaque, tanto na mídia, como nas festas.
  
         Em agosto você tocou em uma grande festa que teve como atração o MC Guime, que talvez seja o que está fazendo mais sucesso atualmente pelo Brasil com o ostentação. Tem algum outro artista que você tenha vontade de tocar na mesma festa? 
         São vários, mas um deles seria o nosso Rei do Funk, Mr Catra. Seria uma honra tocar na mesma festa que ele. 

        O que você acha que não pode faltar no perfil de alguém que quer ser DJ? 
        Com certeza profissionalismo. Conheço muitos DJs que não comparecem nos eventos, deixando os organizadores na mão, ou que chegam atrasados. Se quer ser DJ deve primeiro levar em consideração que é uma profissão, séria como qualquer outra, e que temos nossos deveres e obrigações. 

         Além de DJ você também é produtor de eventos. Como é esse trabalho? Existe muita concorrência? 
         Sim, desde o início também trabalho, além do som e da iluminação, organizando festas e eventos. Agora é claro que estou em um outro nível de eventos, muito maiores, mas existe sim muita concorrência. Hoje qualquer um aluga um espaço e faz uma festa, sem saber ao certo o que está fazendo, e muitas vezes não levam isso como um trabalho e sim para ganhar status, é aí que acontecem as tragédias, brigas generalizadas com casos de polícia.

Para contato com o DJ Cayke Lara:
contato@laraeventos.com.br ou laraeventos.com.br

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